A Judoca de 60 anos esteve na Olimpíada de 1988, faz parte de família tradicional do samba paulistano e hoje se divide entre a vida acadêmica, a música e o esporte.
O decreto que restringia práticas esportivas femininas caiu em 1979. Quase 10 anos depois, Soraia André viajava para Seul, onde disputaria a Olimpíada de 1988, um anos após ser campeã dos Jogos Pan-Americanos de 1987 - também foi bronze em 1983 e 1991.
Eu não tinha noção que eu poderia ser presa ou sumirem comigo. Eu não tinha a mínima noção, eu estava ali no dojo, quando eu me tornei a ‘japonegra’ e fui aceita naquele espaço. Era como se eu adentrasse outro mundo. Saia da comunidade e ia para lá. Ficava horas treinando, um tempão brincando de ser criança. Eu não tinha a mínima ideia. Depois, com o passar dos anos, caiu a ficha: ‘ih, eu fazia judô na época da ditadura, era proibido’!
Assista o depoimento da judoca olímpica Soraia André, feita para o Estadão. Clique no link abaixo e leia a matéria na íntegra!
Leia também a história de Soraia André, publicada na revista Simplesmente JUDÔ #004 de 2016 no link abaixo. #TBT
https://issuu.com/boletimosotogari/docs/simplesmente_judo_04
Por: Boletim OSOTOGARI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe um comentário!
Aproveite e seja um membro deste grupo, siga-nos e acompanhe o judô diariamente!